Um grupo de médicos de Paracatu publicaram um documento onde propõe à Administração Municipal a implantação de um protocolo de tratamento precoce no combate ao COVID-19. A proposta assinada até o momento por 35 profissionais de diversas especialidades já foi protocolada junto à Secretaria de Saúde, Prefeitura Municipal e Ministério Público.
Os médicos de Paracatu também se basearam em experiências positivas em todo o país e no mundo, em que a reprodutibilidade dos bons resultados os anima e lhes dá coragem de propor algo mais.
“-Nós tomamos a iniciativa de estudarmos e avaliarmos as experiências em relação ao tratamento precoce. Sabemos que ainda não existe uma medicação específica, que levará tempo para criar e testar uma vacina segura e eficaz, mas mediante avaliação de resultados de localidades onde o tratamento precoce foi implantado, concluímos que há benefício sim em realizar esse tratamento,” explicou o médico Alex Fernandes Tosta.
A proposta é que o protocolo de tratamento precoce seja iniciado ainda na fase de replicação viral da doença e que se adapta tanto às necessidades individuais da pessoa, quanto à fase em que se encontra a doença. Sugerem que o paciente suspeito poderia, e deveria ser atendido já nas Unidades Básicas de Saúde e desde esse momento receber as orientações junto ao tratamento proposto, quando assim for do seu consentimento e se assim for da opinião do médico assistente, respeitando a autonomia de ambos.
“-Lembramos que o protocolo orienta a rede de médicos e profissionais de saúde da nossa cidade, mas não deve ser obrigatório. Ao paciente e ao médico é preservada a autonomia de prescrever e para o paciente até mesmo exigir o tratamento. O protocolo a princípio é orientado por cloroquina, azitromicina e zinco, conforme prescrição médica e monitorização dos pacientes,” explicou Dr. Alex.
Para implantação de um protocolo desta forma, é preciso que haja empenho das autoridades envolvidas visando garantir a disponibilidade da medicação e a segurança administrativa (protocolar) para as equipes instituírem o tratamento quando for indicado. Salientam ainda que as equipes de saúde possam efetuar busca ativa de pacientes dos grupos de risco através dos seus Agentes Comunitários de Saúde, por exemplo.
Lista de apoiadores:
Alex Fernandes Tosta – CRM MG 55303
José Eduardo Madureira de Oliveira – CRMMG 21570
Bernard Moreira de Oliveira – CRMMG 52666
Gisele Tosta de Almeida – CRM MG 60848
Bernardo Campos Faria – CRM MG 44228
Elizabete Mendonça Costa Noronha – CRMMG 21553
Genesco Santiago de Rezende Neto – CRMMG 13711
Ivair Massetto Júnior – CRMMG 49007
César Sousa Macêdo – CRMMG 30655
Marlivia A.Romanelli – CRMMG 22516
Marízia Soares da Silva – CRMMG 24474
Kenia Soares da Silveira Toledo – CRMMG 37878
Neuza Helena Melo – CRMMG 37427
Marcia Pedrosa de Oliveira – CRMMG 37451.
Luiz Carlos Torres de Rezende – CRMMG 25461
Maria do Carmo Peres de Sá – CRMMG 19842
Mirelle Augusta dos Reis Carvalho – CRMMG 60193
Marlon Mendes – CRMMG 56045
Flavia Guimarães Rabelo Mendes – CRMMG 56036
Arthur Neiva – CRMMG 53833
Francisco Lopes Pereira – CRMMG 50393
Rodrigo Lourenço de Vasconcellos – CRMMG 34173
Tayse Rabelo Nunes Gonçalves CRMMG 66071
Romualdo Gonçalves Ulhoa – CRMMG 12043
Leandro Chaves Gomes – CRMMG 59231
Assiole Laura Melo Pires e Thomaz – CRMMG 67.773
Mariana Martins Menhô Calábria – CRM MG 55565
Gabriela Cleia da Cunha Moreira Chaves – CRM MG 57894
Glenio Neiva Jordão – CRMMG 57917
Wilson Ferreira da Silva Filho – CRMMG 55438
Cristiane Maria Coelho de Albuquerque Corradi – CRMMG 24024
Patrícia Leite Botelho – CRMMG 55431
Ione Machado André Santiago – CRMMG 19599
Helton Luiz Franco – CRMMG 11147
Maria José Gomes Veloso – CRMMG 20144
……………………….
Fonte: