Nesta quinta-feira (8), é comemorado a Dia Internacional da Mulher. Pensando nisso, a direção da Cooperativa Agropecuária de Unaí – CAPUL realizou diversas ações ao longo do dia.
Na parte da manhã as colaboradoras da cooperativa participaram de palestra ministrada pela Sargento PM Kátia Analu de Paula Oliveira com tema “Direitos da Mulher, Lei Maria da Penha e o Perigo das Redes Sociais”.
Em seguida foram sorteadas entre as participantes, presentes em homenagem ao dia tão especial. Uma calorosa confraternização com café da manhã deu ainda mais calor ao emocionante dia.
Já na parte da tarde a palestra foi ministrada pela nutricionista Paula Couto Mendes com o tema “Importância da alimentação saudável para saúde da mulher”. Mais brindes foram sorteados momento em que gerou bastante descontração entre as homenageadas do dia, a mulher. Foi servido um lanche da tarde onde elas, a estrela do dia, confraternizaram.
História e Origem do Dia Internacional da Mulher
A luta das mulheres por melhores condições de vida e trabalho começou a partir do final do século XIX, principalmente na Europa e nos Estados Unidos. As jornadas de trabalho de 15 horas diárias e a discriminação de gênero eram alguns dos pontos que eram debatidos pelas manifestantes da época.
De acordo com registros históricos, o primeiro Dia da Mulher foi celebrado nos Estados Unidos em maio de 1908 (Dia Nacional da Mulher), onde mais de 1.500 mulheres se uniram em prol da igualdade política e econômica no país.
No entanto, o 8 de março teve origem com as manifestações das mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho, durante a Primeira Guerra Mundial (1917). A manifestação que contou com mais de 90 mil russas ficou conhecida como “Pão e Paz”, sendo este o marco oficial para a escolha do Dia Internacional da Mulher no 8 de março, porém somente em 1921 que esta data foi oficializada.
No Brasil, as movimentações em prol dos direitos da mulher surgiram em meio aos grupos anarquistas do início do século 20, que buscavam, assim como nos demais países, melhores condições de trabalho e qualidade de vida. A luta feminina ganhou força com o movimento das sufragistas, nas décadas de 1920 e 30, que conseguiram o direito ao voto em 1932, na Constituição promulgada por Getúlio Vargas. A partir dos anos 1970 emergiram no país organizações que passaram a incluir na pauta das discussões a igualdade entre os gêneros, a sexualidade e a saúde da mulher. Em 1982, o feminismo passou a manter um diálogo importante com o Estado, com a criação do Conselho Estadual da Condição Feminina em São Paulo, e em 1985, com o aparecimento da primeira Delegacia Especializada da Mulher.