O paracatuense Joaquim Barbosa procura apoio para ser candidato pelo PSB

Ex-ministro do STF pediu ajuda ao governador de Pernambuco, Paulo Câmara, para disputar a Presidência

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O paracatuense Joaquim Barbosa procura apoio para ser candidato pelo PSB

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa procurou o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, em busca de apoio para ser candidato pelo PSB à Presidência da República. Os dois se reuniram na última terça-feira, 13, no Rio.

O encontro foi pedido pelo próprio ex-ministro e aconteceu no apartamento do deputado federal Alessandro Molon (RJ), que se filiou recentemente ao PSB.

O governador e uma ala do PSB de Pernambuco têm conversado com presidenciáveis de outros partidos, entre eles, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT). Mesmo sem definição, entusiastas da candidatura de Barbosa pelo PSB viram no encontro uma sinalização de que o ex-ministro está disposto a concorrer ao Palácio do Planalto.

O paracatuense Joaquim Barbosa

Joaquim Benedito Barbosa Gomes nasceu em Paracatu, estado de Minas Gerais. É o primogênito de oito filhos. Pai pedreiro e mãe dona de casa, passou a ser arrimo de família quando estes se separaram. Aos 16 anos foi sozinho para Brasília, arranjou emprego na gráfica do Correio Braziliense e terminou o segundo grau, sempre estudando em colégio público. Obteve seu bacharelado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Brasília em 1979, onde também obteve especialização em Direito do Estado em 1982.

Foi Oficial de Chancelaria do Ministério das Relações Exteriores de 1976 a 1979, tendo servido na Embaixada do Brasil em Helsinki, Finlândia. Foi advogado do Serpro de 1979 a 1984.

Prestou concurso público para o cargo de Procurador da República e foi aprovado, em 1984. Chefe da consultoria jurídica do Ministério da Saúde de 1985 a 1988. Licenciou-se do cargo em 1988 e foi estudar na França, por quatro anos, tendo obtido seu mestrado e doutorado, ambos em Direito Público, pela Universidade de Paris-II (Panthéon-Assas) em 1990 e 1993. Retornou ao cargo de procurador no Rio de Janeiro.

Foi professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) de 1993 a 1995. Em 1997, por meio de concurso público, tornou-se professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), licenciando-se em 2006 e pedindo exoneração em 2015.Foi visiting scholar no Human Rights Institute da faculdade de direito da Universidade Columbia em Nova York (1999 a 2000) e na Universidade da Califórnia Los Angeles School of Law (2002 a 2003). Fez estudos complementares de idiomas estrangeiros no Brasil, na Inglaterra, nos Estados Unidos, na Áustria e na Alemanha, sendo fluente em francês, inglês, alemão e espanhol.

Foi indicado ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2003. Atualmente, é advogado.

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